sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MG: Mostra inédita leva cem anos de arte brasileira a BH - até 25/09

Obras apresentam um recorte da produção artística realizada no país nos últimos 100 anos
1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú
terça 5 de julho a domingo 25 de setembro
terça a sábado 9h30 às 21h
domingo 16h às 21h
entrada franca
Do quadro A Pequena Aldeã, óleo sobre cartão de autoria de Lasar Segall na primeira década do século XX, à instalação imersiva e interativa [Op_Era] Haptic Interface, realizada por Rejane Cantoni e Daniela Kutschat no começo do século XXI, a exposição 1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú apresenta 178 obras de 139 artistas que dão um panorama da evolução da produção artística no país num recorte de um século. Em cartaz no Palácio das Artes e no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, a mostra vai de 5 de julho a 25 de setembro.
A curadoria é de Teixeira Coelho, que contou também com a expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara, além da programação visual de Carlito Carvalhosa. A organização e realização são do Núcleo Artes Visuais / Acervo de Obras de Arte do Itaú Cultural.
Todas as obras fazem parte da Coleção Itaú, que começou a tomar forma desde o início do grupo, há mais de 60 anos. Atualmente são cerca de 3.600 peças representativas de todos os movimentos da história da arte nacional. Somadas às mais de 6.400 peças da Coleção Numismática – que inclui moedas e condecorações em medalhas −, e aos perto de 2.200 itens da Coleção Brasiliana, o acervo totaliza mais 12.200 peças.
Módulos
Devido à grande diversidade contida no acervo da Coleção Itaú, Teixeira Coelho optou por criar seis módulos. Eles podem ser visitados e compreendidos isoladamente, formando um conjunto que traça o perfil da arte brasileira nos últimos 100 anos. 
O módulo A Marca Humana, com 28 obras, exibe a primeira modernidade brasileira ainda amplamente representacional. Nela, a figura humana é central, como em Autorretrato, de José Pancetti, Seringueiros, de Cândido Portinari, a já citada A Pequena Aldeã, de Segall, ou o óleo sobre madeira Sem Título, de Vicente Rego Monteiro.
Irrealismos, o segundo módulo, exibe 18 peças, como O Impossível, de Maria Martins, além de obras de João Câmara e Leonilson. Modos de Abstração, o terceiro, apresenta 56 obras – seis esculturas entre elas, com trabalhos de Alfredo Volpi a Abraham Palatnik, passando por Sérgio Fingermann, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Amílcar de Castro, entre outros.
As 13 obras do módulo A Contestação Pop trazem a arte pop que se inspira na releitura de imagens de outros meios como os quadrinhos, a fotografia de jornal, as embalagens dos produtos comerciais e os objetos da cultura de massa.Na Linha da Ideia, o módulo seguinte, é dividido em seis subgrupos: Arte e Anti-arteO Juízo JocosoPalavra Imagem,A Arte como ArtePintura Pós PinturaNão Objetos e Anti Forma, num total de 56 peças.
Para finalizar a visita, Outros Modos, Outras Mídias apresenta sete trabalhos, entre os audiovisuais Marca Registrada eColetas, respectivamente de Letícia Parente e Brígida Baltar; a holografia O Arco-Íris no Ar Curvo, de Julio Plaza e Moysés Baumstein; “Memória” Cristaleira, uma videoinstalação de Eder Santos; Descendo a Escada, animação digital, com vídeo e projeção sincronizada sobre o chão e a parede, de Regina Silveira; Reflexão #3, um software customizado, com trilha e teclado interativos de Raquel Kogan; e a instalação imersiva e interativa [Op_Era] Haptic Interface, de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat. 

1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú 
terça 5 de julho a domingo 25 de setembro
terça a sábado 9h30 às 21h
domingo 16h às 21h
entrada franca

Fundação Clóvis Salgado: Palácio das Artes |Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte – MG | informações :             31 3236-7400       
Centro de Arte Contemporânea e Fotografia |Avenida Afonso Pena, 737 – Centro – Belo Horizonte – MG | informações :            31 3236-7400      

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