terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Almandrade, no Museu de Arte Moderna da Bahia - até 12/02/2012



Almandrade. Um olhar do artista sobre seu trabalho

    
O arquiteto e artista baiano propõe uma releitura de sua obra na exposição Almandrade. Um olhar do artista sobre seu trabalho. Com 14 peças, a mostra explicita ao público qual visão Almandrade possui de sua produção de praticamente quatro décadas. Desenho, objeto, escultura, gravura, serigrafia e pintura são algumas das técnicas utilizadas pelo artista nessa mostra, que fica em cartaz no Museu de Arte Moderna da Bahia a partir de 16 de dezembro e se estende até 12 de fevereiro de 2012.
Dedicar um olhar atento para sua própria obra, sobretudo quando já possui uma produção extensa, é função de todo artista contemporâneo. Almandrade defende este pressuposto e propõe essa exposição como um exercício curatorial, a partir de seus trabalhos realizados para épocas e suportes diferentes e que integram a coleção do MAM-BA.
A mostra do artista compreende as primeiras experimentações da arte contemporânea na Bahia, em meados da década de 1970, e se estende até sua produção atual, explicitando quais princípios e critérios o direcionaram para uma opção estética específica. “Trabalhos de várias épocas, sem uma perspectiva histórica, mostram fases diferentes e, relacionados em uma sala de exposição, propõem novas interrogações”, pontua Almandrade.
Das seis obras do artista que compõem o acervo do MAM-BA, apenas uma não compreende a exposição atual de Almandrade. Em sua concepção, as 14 obras “sugerem leituras e diálogos dos trabalhos entre si, o que faz parte do acervo e o que não faz”. O artista volta ao MAM-BA onze anos após sua última exposição. De fato, esta será a terceira mostra que realiza no museu, sendo a primeira em 1980 e a outra em 2000.
O Sacrifício do Sentido inaugurou não apenas sua participação no MAM-BA, mas representou a primeira exposição individual de arte contemporânea de um artista baiano no museu. A mostra compreendia seus trabalhos realizados entre 1975 e 1980, “marcados principalmente pela arte conceitual que dominou a década de 70, e uma herança construtiva. Desenhos, objetos e instalação, sem cor, preto e branco”, conforme aponta.



Nenhum comentário:

Postar um comentário